Estar apaixonado é uma experiência indescritível, não é mesmo?
O coração acelera, as mãos suam, as pupilas dilatam, a temperatura do corpo aumenta, ficamos mais inspirados, dispostos e também mais emotivos…Mas, você já parou para se perguntar por que essas coisas acontecem?
Basicamente, o nosso corpo é um grande conjunto de sistemas que conversam entre si para que possamos realizar ações básicas do dia a dia, como: respirar, andar, falar, comer, pensar e até mesmo sentir.
Nesse processo, os hormônios têm um papel muito importante, pois funcionam como mensageiros que enviam estímulos ao cérebro e ajudam a regular diversas ações do organismo.
Além disso, são substâncias variáveis, o que significa que qualquer alteração hormonal pode interferir nas sensações e emoções que sentimos, de forma positiva e também negativa.
Mas afinal, o que acontece em nosso corpo quando estamos apaixonados?
Cada hormônio tem funções específicas (no crescimento, nos desejos do corpo, desenvolvimento e também equilíbrio), e por isso, existem vários tipos deles.
Quando estamos apaixonados, liberamos os chamados hormônios da felicidade, que são: a ocitocina, a dopamina e a serotonina.
- A ocitocina, conhecida como o “hormônio do amor”, normalmente é liberada quando estamos perto de nossos parceiros.
Está diretamente ligada ao aumento da sociabilidade, pois melhora o humor, reduz a ansiedade, diminui os níveis de estresse no organismo e causa a sensação de tranquilidade, segurança, prazer e bem-estar, além de aumentar a excitação sexual.
- A dopamina é um neurotransmissor da felicidade, e atua diretamente no sistema nervoso.
Estimula, principalmente, o aumento da libido e do prazer, mas ajuda também na melhora de funções cardíacas, memória, atenção, motivação e processamento da dor. Ou seja, fortalece o corpo em diversos aspectos.
- A serotonina, assim como a dopamina, é também um neurotransmissor da felicidade.
Ela regula várias funcionalidades do corpo: como o humor, o sono, o apetite, as funções sexuais, cardíacas e cognitivas, a sensibilidade, os desejos e a temperatura corporal.
Ajuda a evitar transtornos do sono, a ansiedade e também a depressão, além de proporcionar maior sensação de bem-estar, alegria, disposição e tranquilidade.
Profissionais da saúde, como endocrinologistas, ginecologistas e psicólogos, confirmam que a presença e equilíbrio desses hormônios em nosso organismo é muito importante, afinal, eles proporcionam maior bem-estar e qualidade de vida, tanto física como mental, e ajudam a evitar, e também controlar, doenças e disfunções diversas.
Ou seja, o amor é sim um dos melhores remédios que existem, para o corpo, a alma e a mente, e faz bem (muito bem) à saúde!
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